Residência Ju • Brasília DF


“(…) Gostaria muito que a casa fosse dentro de um jardim, mas como não dá, eu quero um jardim bem grande.”


A frase, proferida pela motivadora do projeto, foi precursora das confabulações projetuais. As essências encontradas no terreno - que em sua contextualização natural ostentava as vontades da natureza - submetem aos arquitetos a incumbência de ver ali o jardim almejado.


O caimento de 3 metros na direção posterior, era quase totalmente camuflado pela mata arbustiva, que mantinha em vista apenas uma massa contínua de vegetação ao fundo. Ao percorrer o espaço, pudera-se captar nuances invisíveis, das inúmeras qualidades a serem preservadas ali. Já estava tudo ali, e se expunha de forma nítida ao deambulador atento:


Havia uma musicalidade constante, propiciada pelo cantar inconclusivo dos pássaros do terreno vizinho, onde existe um criadouro. As aves, que incansavelmente voejavam a