Na df.arquitetura, as maquetes são compreendidas como instrumentos essenciais do processo projetual — representações tangíveis que traduzem ideias abstratas em formas concretas, permitindo compreender o espaço antes mesmo de sua materialização. Cada maquete é, ao mesmo tempo, um objeto de estudo e um veículo de reflexão: abstrai a realidade, simplifica a complexidade e oferece uma visão panorâmica das relações entre volumes, vazios, proporções e escalas.

Mais do que meras miniaturas, as maquetes funcionam como mediadoras do entendimento do espaço. Elas permitem que projetistas e clientes percebam os efeitos da luz, a articulação entre ambientes e a relação entre o projeto e seu entorno. Cada detalhe é avaliado e interpretado, possibilitando entendimentos que alimentam decisões sobre materiais, dimensões e composições. Nesse sentido, a maquete não é um fim, mas um instrumento que guia o pensamento projetual, favorecendo a antecipação de problemas, a experimentação de soluções e a construção de uma linguagem arquitetônica consistente.

Ao criar uma maquete, o escritório transforma a abstração em experiência sensível. O gesto de modelar, cortar, colar e organizar volumes em escala reduzida é também um gesto de observação e escuta: cada superfície, cada vazio e cada sombra são estudados com atenção, compondo uma narrativa espacial que antecipa o vivido e o sentido do espaço. Neste processo, a maquete se torna extensão do projeto, consolidando a ponte entre o imaginário e a concretude, entre a ideia e a experiência.

Para a df.arquitetura, as maquetes não apenas representam, mas também ensinam, possibilitando compreender o espaço em suas múltiplas dimensões — física, sensorial e simbólica. São ferramentas que permitem ao projeto respirar antes da execução, facilitando a tomada de decisões e fortalecendo a coerência entre concepção, construção e vivência. Cada maquete, assim, integra o método do escritório, tornando-se parte inseparável do percurso criativo e da materialização do espaço.